Agradecimentos
Faz um tempinho.
Passaram-se mais de dezenove anos. Na manhã de 29/11/1997, um sábado, saímos de
Belo Horizonte rumo a Rio Pomba. Na direção do veículo o Elmo Batista Ferreira,
o Avestruz. Com ele mais três CARPIANOS de
carona: José Luiz Rezende de Campos (Zé Luiz de Mercês), Luiz Américo Ferreira
e eu. Íamos a um encontro de ex-alunos do Colégio
Agrícola de Rio Pomba. Chovia novembros.
Neste dia, Dona
Lourdes Ribeiral, minha segunda mãe e saudosa sogra, completava 76 anos de
idade. Com a bondade e sabedoria que lhe era peculiar compreendeu a minha
ausência no seu aniversário.

Mesmo com tão
poucos alunos remanescentes do nosso tempo, só alegria contida, repartida,
compartilhada e incontida no abraço dos amigos Bolão e Zé Luiz já valeria a
viagem. Uma irmandade solidificada em oito anos de convívio, confidências,
cumplicidade e companheirismo. Coisa boa de se ver.
E no Colégio encontramos
com o luminoso Professor Tote, a nossa extraordinária Fada Madrinha Maria Marotta,
o boa praça Tilim e outros funcionários.
Bebemos umas e
outras e outras mais. Cantamos e tocamos violão. ficamos roucos, nos
confraternizamos. Mas ao final ficou uma ressaca, um gostinho que o encontro
pedia mais. Pedia mais gente, mais alunos do nosso tempo. Que o sonhado
encontro poderia ser melhor. E esta frustração martelou-me a cabeça ao longo
dos anos.
Onde foram parar os
amigos, colegas e companheiros formados em 04/12/1971? Em que mundo, dispersos,
foram habitar? Que trilhas e caminhos percorreram?
Pouco ou quase nenhuma
notícia se tinha do pessoal. Uma névoa do tempo pairou sobre a turma.
Permaneceram os
raros contatos com um ou outro aluno. Dentre eles o Cacá de Rodeiro, filho do
Sô Agnelo. O Carlos Eugênio Martins um irmão que a sorte da vida nos presenteia.
E vez por
outra, em troca de emails esparsos e raríssimos, poucos telefonemas, fazíamos
planos, Cacá e eu, de um encontro dos alunos que, como nós, chegaram à Escola Agrícola de Rio Pomba em 1965 e depois
se formaram em 1968, 1969 em Mestres Agrícolas. E muitos deram continuidade
formando em 1971 e 1972, transformando-se nos pioneiros Técnicos Agrícolas do Colégio Agrícola de Rio Pomba (CARP).
E para termos este
encontro o primordial seria localizar os alunos que foram nossos contemporâneos.
Peguei o meu convite de formatura com a lista de colegas e com o auxílio do
Google, Facebook, WhatsApp, Listas Telefônicas, Cidade Natal dos alunos e sai à
caça do pessoal.
Comecei a
pesquisa por ordem alfabética. O primeiro contatado foi o Aloísio Rocha da Silveira, de Mercês. Estava em sua casa na sua terra
natal. Atendeu-me, cabreiro. Eu também ficaria ressabiado se recebesse um
telefonema depois de 45 anos. Mas como me identifiquei com detalhes do colégio,
futebol, nomes dos outros alunos, o Aloísio foi se abrindo e revelou que se formara
em engenharia, morava no Rio de Janeiro. Passou-me o seu e-mail.
Fiquei contente com o resultado da primeira investida. Pensei
“vai ser fácil”. Mais um ledo engano.
O segundo na ordem de chamada é o “Totõe - o Puxadinha”, (Antônio
Carlos Costa Soares), de Rio Pomba, mas morando em Juiz de Fora. Este já estava
fisgado. Já havíamos nos falado por telefone. Deixei-o por conta do seu
compadre Cacá. E o Totõe foi ao Encontro. Obrigado, Totõe!
Seguindo a chamada, o próximo é o Tonca (Antônio Carlos Gomes de
Souza), de Ubá, mas morando em Viçosa. Contatei-o, primeiro pelo e-mail, depois
pelo WhatsApp. Aprovou a idéia do encontro. Deu força. Incentivou. E o Tonca
foi ao Encontro. Obrigado, Tonca!
O próximo da lista é o Antônio João Fontes, de Guiricema. Tinha
o apelido de Zebu devido ao seu porte físico privilegiado. "Caboclim"
difícil de achar. Localizei-o em Rio Verde, Goiás, professor na Universidade. Mandei-lhe
alguns e-mails. Não obtive resposta. Arredio. Só muito tempo depois, consegui o
seu telefone. Conversei com ele. Adicionei-o no grupo de WhatsApp. Mas depois
saiu do grupo.
O próximo a contatar seria o Antônio Vítor Vecchi Vieira, de
Piraúba. A informação que eu tinha era triste. Tornara-se dependente alcoólico.
Um adicto. Difícil acreditar que um amigo com o qual convivemos por sete anos.
Que não era dado à boemia, às farras, tenha se tornado vítima deste vício
traiçoeiro, desta doença que tanto males traz às famílias e, principalmente, ao
usuário. Por diversas vezes pensei em contatá-lo, mas conterrâneos do Antônio
Vítor me aconselharam que seria perda de tempo procurá-lo.
Esta foi a primeira tristeza na procura e busca dos meus
contemporâneos de formatura em 1971. Outra má notícia foi saber da morte do
querido Ziquinha (José da Silveira de Oliveira). Outro piraubano porreta.
E para aumentar a lista de saudades e juntar ao rol de notícias
ruins fiquei sabendo que tinha falecido o Tampinha (José Fernandes da
Silveira), da cidade de Inhapim. Doeu. Custei a acreditar. Não sei se acredito.
Lampeiro, brejeiro, caboclo indefinível, torço para que a qualquer hora eu
possa encontrar com o Tampinha nestas vielas da vida. Juro que se isto
acontecer sou capaz de me embebedar a comemorar tão improvável encontro.
Mas a minha busca por amigos, companheiros e colegas do Colégio
Agrícola de Rio Pomba apenas começava.
O próximo era o Atarciso Marcelino Ramos. Não tinha apelidos,
tinha timidez. Recatado, introspectivo, quase imperceptível. Da pequena cidade
de Antônio Carlos, nas redondezas de Barbacena.
Menino simples, moço simples, rapaz simples. Não era afeito aos
holofotes. Satisfazia-se na sombra e anonimato.
E como achar um caboclinho desses? O nome incomum ajudou. Após
inúmeras buscas localizei um telefone no seu nome. Na região da Grande São
Paulo. Depois de alguma insistência, por fim atendeu-me uma voz jovem, feminina.
Disse-lhe que procurava o Atarciso Marcelino Ramos.
A moça perguntou quem gostaria de falar com ele. Resumi a nossa
história. Colégio Agrícola de Rio Pomba.
Estudamos juntos. Formamos, Técnicos Agrícolas, em 1971. Eu buscava velhos
amigos.
A jovem disse que se chamava Aveline. Seu pai morrera havia uns
três anos. Trabalhou até se aposentar na Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Saber da morte de um amigo pela voz da própria filha doeu muito.
Falei à Aveline com sinceridade das boas qualidades de seu pai. É difícil
transmitir a uma filha palavras consoladoras para a perda de um pai.
Ela me disse que tinha curso superior, os irmãos também. Que seu
pai foi um grande homem. Pedi-lhe desculpas por incomodá-la. Ela respondeu que
não incomodava. Era bom falar do pai.
Lembrei à Aveline da grande amizade do seu pai, Atarciso, com o
José Afonso Andrade. Aproveitei para saber se ela tinha o telefone dele. Ela me
passou um número. Tentei contato e não consegui.
A notícia da morte do Atarciso entristeceu-me. Procurava vidas,
deparei com a morte inexorável. Paralisei a minha pesquisa. Não me senti à
vontade para ouvir outras más notícias.
Passado alguns meses sem procurar os alunos voltei a novas
investigações. Desisti da ordem alfabética, fui pelo instinto.
Pela lista telefônica localizei o João Reinaldo Leite Ribeiro em
Curvelo. Permaneceu em sua terra. Atendeu o meu telefonema com a mesma finesse
de sempre. Aprovou a ideia do encontro e disse que iria. E cumpriu. Participou
junto com a esposa e as duas filhas. Obrigado Joãozinho!
Contatei o Antônio de Araújo Tafuri em Desterro do Melo,
Mestre Agrícola em 1968 e Técnico Agrícola em 1972. Passou-me o telefone do inseparável
amigo do David Araújo Leal, agora morando em Belém do Pará. Telefonei ao David
que acolheu o encontro. A foto registrando o abraço desses dois amigos encontro
sintetiza a emoção que vivemos no nosso reencontro. Obrigado Tafuri! Obrigado
David!
Achei o José
Manoel Linhares de Araujo, conhecido por Piu e Din, de Astolfo Dutra. Hoje morando
em Nanuque. Falei com a esposa que me passou o celular. Cadastrei-o no grupo de
WhtasApp “EARP/CARP/GARP”. Chegou
todo serelepe, comunicativo, participando das conversas. Aos poucos foi se
desgarrando e por motivos que não vem ao caso não foi ao encontro. Não veio.
Perdeu.
Uma grata
surpresa foi encontrar em sua terra natal, Alto do Rio Doce, o José Aurélio
Mendes Moreira. Participou do grupo no WhatsApp, deu palpites, sugestões, mas
outros compromissos impediram-no de ir ao encontro.
Outro da cidade
Alto Rio Doce que localizei foi o Paulo Afonso Barbosa Lourenço, o Tarzan. Mora
em Barbacena. Foi incluído no grupo do WhassApp. Falou um alô e nem disse um
até logo. Assim como veio, saiu.
Recorri ao
facebook e adicionei o Eduardo (Careca) Ivan Ricaldone e o Mauro (Muzambinho)
César Vieira. Foi muito bom abraçá-los no Encontro. Obrigado Careca! Obrigado
Muzambinho!
Na lista
telefônica, em sua cidade, Araponga, achei o Marcos Antonio de Macedo,
apelidado de Porém. Ficou feliz por eu tê-lo encontrado. Compareceu ao encontro
acompanhado da esposa. Como gratidão presenteou-me e ao Cacá com a deliciosa
cachaça “Velha Aroeira”.
Obrigado, Marcos! Pelo presente e pela presença.
O tocantinense
Severino Rodrigues da Costa morando em Juiz de Fora foi localizado pelo Cacá. E
num é que o garrucheiro se mostrou um dos mais comunicativos no grupo do
WhatsApp. Obrigado Severino, pelo seu bom humor!
O José Afonso
Andrade também conhecido por “Risadinha” foi difícil de achar. Morando na
grande São Paulo, só após muita insistência de minha parte consegui o seu
telefone. Participativo, publicou boas recordações no grupo de WhatsApp. Fez-se
presente ao encontro com a esposa e neto.
Obrigado José Afonso!
Com o meu
conterrâneo João Coelho, brilhante aluno, tentei e insisti por diversas vezes
para que comparecesse ao encontro. A nossa cidade, Guidoval, fica a 57 km de
Rio Pomba, uma hora de viagem. Bicho do mato, não quis sair da toca. Perdeu uma
excelente oportunidade de ser reverenciado pelos antigos colegas.
Outra gratíssima
surpresa foi reencontrar o Fernando Alves de Abreu, o Guarani. Levou a esposa e
um casal de filhos gêmeos. Como ninguém é perfeito, ele torce para cruzeiro de
BH. Mesmo assim, obrigado Fernando!
O seu irmão
Luciano Alves de Abreu foi um dos primeiros a ser incluído no grupo do WhatsApp
“EARP/CARP/GARP”. Não foi ao
encontro.
Um dos primeiros
que localizei foi o Lucas Mendes de Assis. Mora na cidade de Santa Luzia. De
repente, alegando compromissos particulares, se disse impedido de participar do
encontro e saiu do grupo. Uma pena.
Um lembrete do
bom amigo Didi (Daniel de Paula Pereira) fez com que eu convidasse pessoalmente
o Reinaldo Lima Silveira. Ele é proprietário do Posto Ipiranga, saída de Rio
Pomba para Santa Bárbara do Tugúrio. Foi o que fiz. Convite feito e aceito.
Reinaldo e a esposa compareceram ao almoço e o jantar. Gosto muito do Reinaldo.
Uma pena que quase não nos falamos durante o encontro. Obrigado Reinaldo!
Outro “caboclim
danado-di-difícil” para contatar foi o Pedro Moreira Henriques. Nascido em Guarani,
mora em Curvelo. Após aposentar-se dedica-se à apicultura. A última vez que vi
o Pedro foi em 1972, em Belo Horizonte, numa prova de um concurso para admitir
técnico agrícola na CEMIG, onde iniciei e encerrei a minha carreira
profissional. O Pedro depois que foi adicionado ao grupo do WhatsApp é um dos
mais participativos, mas não foi ao encontro. Teve seus motivos. Perdeu.
Dos sete anos em
que estudei em Rio Pomba um dos melhores amigos que conquistei foi o Eli Carlos
Vieira. Não foi ao encontro. Perdeu. Mesmo que tenhamos mais uma dezena de
encontros, cada um guardará a sua particularidade. Perdeu, mesmo.
Localizei morando
em Brasília o Lincoln José Lima Campos (Patrocínio de Muriaé) e o Márcio
Edvandro Rocha Machado (Cordisburgo). Participaram das conversas no WhatsApp,
mas infelizmente não compareceram ao evento. Comprometeram-se em participar do
próximo programado para ser realizado no dia 02/12/2017. Aliás, a ideia é que
os próximos encontros sejam sempre no primeiro sábado de dezembro.
Contatei e adicionei no WhtasApp o Paulo Alexandre Bernardes
Silva, o Tupi, de Juiz de Fora. Atualmente residindo em BH. Falou um “oi” e
“uai” no grupo e depois sumiu no mapa.
Os bons de bola Waldir
Bonato (Caburito), de Campestre, Marcelo Teixeira Rodrigues (Ubá) e Luiz
Américo Ferreira (Guidoval) aderiram imediatamente à realização do Encontro.
Compareceram com as esposas. Curtiram a nossa festa de confraternização.
Obrigado, Caburito! Obrigado, Marcelo! Obrigado, Luiz Américo!
Outro grande
amigo que custei a localizar foi o Francisco de Paula Soares Mól Filho. O
Chiquinho Mól. Após longa peregrinação em busca do seu paradeiro, encontrei-o
em Viçosa. Chiquinho foi ao encontro acompanhado da sua esposa Lourdes. Foi
muito bom abraçá-lo, rememorar velhas histórias. O nosso
orador da formatura de Mestre e depois de Técnico Agrícola continua brilhante. Valeu Chiquinho! Obrigado Chiquinho!
Demorei,
mas encontrei o Mauro Sérgio Martins
Calado de Juiz Fora. Foi o grande culpado de eu arranhar violão. Ensinou-me os
primeiros acordes, as primeiras músicas. Um amigo que me conquistou para
sempre. Obrigado, Mauro pela sua presença e carisma!
Senti
a ausência do Carlos Antônio da Costa, o Ratinho. O prestimoso Dezinho (José
Soares Furtado) me informou que ele encontrava-se com a saúde debilitada.
Alías, o Dezinho foi um pé-de-boi colaborando na realização do encontro.
O
Cacá conversou com o Paulo Francisco de Abreu, o Sá Onca, mas ele não
manifestou interesse em participar do evento.
Dos
32 alunos, meus colegas, formandos em 1971 não consegui contatar apenas o Hélio
Lamas de Faria, da cidade de Mercês.
Tivemos
ainda algumas ausências que o destino nos impôs. Com certeza estaria presente
ao encontro o nosso Betinho, Roberto Caetano Gonçalves. O mesmo devo dizer a
respeito dos rio-pombenses Francisco Barros Vieira, o Chico Barros, e o José Vitor
Vieira. Às minhas preces a todos os irmãos que partiram antes de nós.
Quero
agradecer a todos os ex-alunos, de todas as turmas, que participaram para a
realização deste do encontro.
Para
que não fiquem em total anonimato estes colaboradores, citarei pelo menos alguns
deles para representar a todos:
ü Antônio
Lisboa Silveira Filho (1964)
ü Luiz
Carlos Costa (Gavião - 1965)
ü Gilberto
dos Santos (Simonal – 1968)
ü Antônio
Vitorino Rocha (Cavadeira – 1973)
ü Ronaldo
Miranda de Albuquerque (Holandesa – 1973)
ü Francisco
Bomtempo de Oliveira (Batatão – 1974)
ü Romeu
Rodrigues de Oliveira (camisas – 1977)
ü Zacarias
Soares Vieira (Ruminante – 1977)
ü Jorge
(Hotel San Marino – 1980)
Tenho
que valorizar a participação de alunos que viajaram grandes distâncias para
participar do nosso Encontro, como:
ü David
Aráujo Leal (Belém – PA – 2.925 km)
ü Adão
Ribeiro Soares (Jacundá – PA – 2.466 km)
ü Dilermando
Duarte Álvarez Vieira (Bom Jesus – PI – 1.927 km)
ü Luiz
Fernando Homem de Carvalho (Rondonópolis – MT – 1.605 km)
ü Fernando
Mendes Lamas (Campo Grande – MS – 1.378 km)
ü Ariosvaldo
Antunes da Luz (Vitória da Conquista – BA – 956 km)
ü Mauro
(Muzambinho) César Vieira (Uberlândia – 767 km)
ü João Reinaldo Leite Ribeiro (Curvelo – 403 km)
ü Rosemberg
Martins (Rio de Janeiro – 257 km)
Foram
grandes responsáveis pelo sucesso do Encontro Maria Helena Furtado Santiago (Diretora
de Extensão - substituta) e José Manoel Martins (Diretor de Extensão), além dos
inúmeros funcionários do IF Sudeste Rio
Pomba envolvidos na
calorosa recepção que tivemos na nossa Escola.

PARA
FINALIZAR, quero agradecer aos professores que foram homenageados e
participaram do jantar: Wilson José de Melo, Mauro Marques de Oliveira, Paulo
Tarcísio Bomtempo, Sebastião Furtado de Mendonça, Renzo Vieira Marques e Joaquim
Carlos de Souza.
E
à grande MESTRA Maria Marotta, por tudo que representa em nossas vidas, a nossa
singela FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO foi um resgate simbólico da nossa ETERNA
GRATIDÃO.
Ildefonso Dé Vieira (23/02/2017)
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Primeira fileira: Careca, Didi,
Fernando (Guarani), José Afonso (Risadinha), Cacá, Luiz Américo, Muzambinho,
Dé, David e Severino.
Segunda fileira: Brasilino, João
Reinaldo, Luiz Gordiano, Totõe, Reinaldo, José Maria Gravina, Caburito, Mauro
Calado, Luiz Alberto Gravina, Celso (Cachaço), Marcelo, Tafuri, Esplanada,
Arimatéa, Fernando Lamas, Tonca, Porém
e Chiquinho Mól.
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