quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Turma 1965 - Mestre Agrícola 1968 / Encontros Carpianos


Turma 1965 - Mestre Agrícola 1968

No dia 10/11/2019, assistindo o Programa "Tô Indo", apresentado pelo Mário Freitas, na Globo Minas, deparei com uma reportagem sobre a loja “Ave Palavra” do Brasinha, uma Guardiã de Lembranças na terra de Guimarães Rosa.
Aí começou a girar a máquina do tempo, retroagiu, ativou a minha memória. Retornei aos primeiros anos no Ginásio Agrícola de Rio Pomba (GARP). Lá cheguei no mês de março de 1965. Passaram mais de 54 anos. A Escola iniciava o terceiro ano, consecutivo, de suas atividades. O educandário recebia meninos de todos os cantos do país (Leia o ADENDO).
Dentre eles, o Márcio Evandro Rocha Machado um amigo desde os primeiros dias na Escola, a quem dedico esta crônica. Nossas camas eram vizinhas no dormitório e as nossas carteiras próximas na sala de aula.
Recordo que as carteiras escolares não tinham gavetas, cadeados. Nelas ficavam os cadernos, caneta, lápis, apontador, borracha e livros. Todo material ficava exposto, disponível, acessível a quaisquer pessoas. E eu nunca soube de que alguém tenha sido surrupiado de algum objeto na sala de aula. Existia uma lei não escrita, mas respeitada por todos, “ninguém tem direito de mexer ou apropriar-se das coisas alheias”. É roubo, é crime. Estes princípios de conduta forjaram o nosso caráter.
Falei em livros, mas quase não tive nenhum, a grana era pouca. A exceção ficava por conta dos livros de Português de Domingos Paschoal Cegalla, essencial e indispensável para acompanhar os Professores Padre Geraldo e depois o Ubirajara Pinto de Deus. Até que eu gostaria de ter os livros de Química do Victor Nehmi ou os de Física da Beatriz Alvarenga, mas só tive acesso a eles através de empréstimos dos amigos e colegas de classe.
E quando chegamos ao Ginásio Agrícola de Rio Pomba, o Wilton Celso, irmão do Márcio, já estudava lá desde 1963. Pioneiro, da primeira turma a fazer o ginasial completo.
E a vida vai fazendo as ligas, amarrando as pontas, tecendo laços e entrelaços. O Wilton Celso, na sua classe, tinha como um dos amigos o Rômulo Vieira da Costa, o Rominho, um carioca que morava no bairro Bangu, bom de bola, batuque e prosa. Era o baterista do Conjunto Happy Boys e ritmista na Mocidade Independente de Padre Miguel. Jogava de médio volante na seleção da Escola, formando o meio de campo com o Caburito (José de Alencar Carvalho) e o Pelezinho (José Roberto Carvalho Campos).
E na Escola tinha os grupos, as panelinhas. E o Rominho, carioca bom de papo, tinha a sua panelinha. Márcio Evandro e eu fazíamos parte dela. Ser amigo de um “veterano”, era ter um protetor, livrava os calouros de “builling”, palavra que nem existia naquela época, mas já era praticado.
Após o almoço, muitos alunos iam para a beirada da estrada, debaixo do bambual, esperar as aulas da tarde. Ouvir as historietas do Rômulo. Tendo sorte podia-se assistir a negra Catarina desfilando pela estrada sob juvenis assobios testosterônicos. De vez em quando, o Rominho batucava na áspera e espinhosa casca de bambu, tirando sons como se fosse toda a bateria de uma escola de samba.
Nos finais de semana em que íamos à cidade, o Rominho nos levava para lanchar na casa de seus tios, os pais do João Doido e Angélica, que moravam num casarão na Praça Principal. E sempre tinha bolo, pão, manteiga, presunto, café-com-leite, para matar a nossa fome.
O Márcio Evandro era bom aluno e bom de bola. Talvez, inspirado pelo Rômulo jogava de médio-volante. Tinha raça, passava bem, chutava forte e cobrava faltas com perfeição. Era titular da seleção infanto-juvenil do GARP, fazendo meio-campo com o Luiz Américo e Waldir Bonato (Caburito), tendo na zaga o Zé Luiz de Mercês, os craques do time mirim.
Na Escola tinha uns modismos que mudavam com tempo. A febre no segundo semestre de 1968 era jogar baralho, no ano da nossa formatura em Mestre Agrícola. O carteado embora proibido corria solto pelos cantos e recantos da Escola. Tinha a inocente “Bisca de Rela”, o malicioso e bem caipira “Marimbo” e o “Sete e Meio”, um verdadeiro jogo de azar, pois só tem graça se jogá-lo apostando.
E o Márcio Evandro mais o saudoso Tampinha (José Fernandes da Silveira) e eu invernamos nos recônditos da escola para a pervertida jogatina. Quem sabe as regras deste jogo sabe que no caso de empate, vence a banca. E só se adquire a banca quem fizer o “Sete e Meio Real” formado pelas cartas Sete e Rei de Ouros. Às vezes, se combinado antes, pode-se considerar para ganhar a banca um Sete e Meio feito com um Sete e uma Figura (K, Q, J). Pura convenção e combinado não é caro.
E num dia de uma sorte absurda eu ganhei todas as rodadas do Márcio Evandro. E no desvario que o jogo provoca fomos aumentando as apostas, dobrando, repicando. E confirmando as probabilidades no final a banca sempre ganha.
Passava a banca para o Márcio mesmo sem ele ter feito o Sete e Meio Real para ele ter a oportunidade de ganhar a rodada no caso de empate. E mesmo assim ele continuava perdendo. O Tampinha, caboclinho esperto de Inhapim, retirou-se do jogo. Ficamos, Márcio e eu, numa disputa mano-a-mano. E as apostas só subindo de valor. A última cartada valia o terno de formatura. Eu ganhei. O Márcio nunca me pagou e nem eu fiz questão de receber. Nenhum de nós dois tínhamos recursos financeiros para pagar uma aposta de tão alto valor. E nunca mais tocamos neste assunto.
O Márcio Evandro terminou o Mestre Agrícola, mas não deu continuidade no curso de Técnico Agrícola, recém-aberto, iniciado em 1969. Somente uns 10 anos depois nos reencontramos, casualmente, numa assembleia de consórcio de carros na Concessionária Arthur Haas em Belo Horizonte. Trocamos rápidas e breves palavras sobre as nossas vidas na última década. Faltaram assuntos que eram fartos antigamente. E seguimos nossas vidas.
Em 2016, junto com o Cacá (Carlos Eugênio Martins), procurando reunir um encontro dos alunos das turmas de 1965, 1968, 1971 e 1972 localizei notícias do Márcio Evandro em Brasília, aonde chegou a ser Secretário de Obras no Governo do Distrito Federal e destacado dirigente do PSDB local.
Consegui o número do seu telefone.  Ele foi adicionado no WhatsApp, ao Grupo “Pintos de Granja”. De vez em quando ele aparece e de vez em quando ele some.
E é aí que o inexplicável busca explicações. Estava escrevendo sobre o Márcio Evandro e de repente pularam dentro do meu texto, amigos sexagenários que se dirigiam a um Encontro em Várzea da Palma. Amigos e colegas, alguns que não se viam há mais de meio de século. E eles intrometeram-se na história. E não fiquei triste, alegre fiquei.
Encontros Carpianos
Tentarei explicar melhor. No dia 12/07/2019, uma sexta-feira, Lourdes e eu fomos a Várzea da Palma participar da confraternização promovida pelo casal Marilu e Bomtempo (Batatão). E coloquei no roteiro uma parada em Cordisburgo para conhecer o Museu Casa Guimarães Rosa.
A visita foi ciceroneada por um jovem do grupo de Contadores de Estórias Miguilim. São estudantes da comunidade cordisburguense que contam um pouco da biografia de Guimarães Rosa e narram e encenam de trechos dos seus livros.
Durante a visita, encontrei-me com o Coordenador do Museu, Ronaldo Alves de Oliveira, Historiador e Pedagogo. Aproveitei para elogiar esta trincheira da nossa cultura que preserva a memória de um dos maiores escritores de todos os tempos.
Aproveitei para indagar ao Ronaldo se ele conhecia o Márcio Evandro e o seu irmão Wilton Celso. Expliquei-lhe que estudamos em Rio Pomba nos idos de 1965/1968. O Ronaldo lembrava-se deles e do pai comerciante, mas disse que eles estavam morando em Brasília. Havia muito tempo que não os via.
Encerrada a proveitosa visita, retornei à estrada, a caminho de Várzea da Palma. Mais uns 186 km me esperavam pela frente.
E assim como eu, outros ex-alunos andaram quilômetros e mais quilômetros só para encontrar por alguns momentos com amigos desaparecidos na estrada do tempo, na poeira da vida, por mais de 50 anos. Encontrar, contar, recontar, as mesmas e repetidas histórias, pronunciadas por bocas amigas. Ouvindo as velhas cantilenas, como se fosse novidades, notícias de primeira mão. E como eles já adentraram estas tortuosas linhas, o melhor que eu posso fazer é dar-lhes voz, dar-lhes abrigo.
E vieram CARPIANOS de diversos pontos do país. O piraubense Dilermando Duarte Álvarez Vieira saiu de Bom Jesus, no Piauí, andou uns 1.345 km. O mercesano Luiz Fernando Homem de Carvalho, mais conhecido por Carretão, veio de Rondonópolis, no Mato Grosso, de avião e carro, rodou uns 1.316 km. O carioca Rosemberg Martins e agora mineiro por decreto CARPÌANO, viajou 741 km. O juizforano Calado, que não perde uma farra por nada, veio de Vila Velha, no Espírito Santo. Dirigiu uns 826 km.
O belohorizontino Eduardo Ivan Riccaldone, o Careca, deslocou-se de Jacinto, andou uns 759 km.
De Rio Pomba, os nativos José Soares Furtado (Dezinho) e Luiz Gonzaga Alves (Pelinha) viajaram 540 km. Pertinho deles, um pouquinho à frente, andando 570 km, veio de Santana do Campestre o craque futebolístico o Waldir Bonato (Caburito). O rodeirense Cacá veio de Juiz de Fora, uns 565 km.
O Clóvis saiu de Carandaí, distante 432 km. O João Baiano, vindo de Janaúba, percorreu 340 km. De Belo Horizonte viajaram o piraubense Ronaldo (Holandesa), o limaduartino Valdir Moreira Campos, o sandumonense Fábio (Girafa), o tocantinense Manoel Navarro e os guidovalenses Luiz Américo Ferreira e Ildefonso Dé Vieira e rodaram, em torno de, 308 km. O Fernando (Guarani) saiu de Contagem, andou 299 km.
O rodeirense Cayle deslocou-se de Diamantina, distante uns 266 km. O guidovalense Felício Siqueira saiu de Sete Lagoas, guiou 243 km. O José Xavier Gonçalves (Zezinho Boquinha) reside em Brasília de Minas, rodou 210 km.
O barbacenense José Márcio Vargas Liguori (Fazendeiro), o São-Joanense Osmar Valentim Gouveia Filho (Cebolinha) e o Luiz Alberto Palma (Pisca), vieram de Pirapora e andaram uns 42 km. Somei na ponta do lápis, foram 10.966 km rodados.
O aquecimento do Encontro ocorrreu já na noite de sexta-feira. A turma se reuniu no Bar e Restaurante Porto do Peixe pertencente ao filho do Fazendeiro, com ótimo atendimento, cerveja gelada, tira-gostos variados e preço justo.
O Fábio Girafa levou o seu baú instrumental, eu ia falar “parafernália musical”, mas vai que ele possa achar ruim. E cantaram o Calado, Pelinha, Fábio, eu e o Cayle que a cada dia melhora a sua performance. O rapaz anda praticando voz e violão, repertório afiado.
Interrompo a narrativa para fazer um agradecimento público ao Mauro Sérgio Martins Calado, o falante CALADO que me ensinou os primeiros acordes no violão lá na Escola Agrícola. Grande culpado por eu tentar tocar violão. Continuando o caso...
No dia seguinte, 13/07/2019, sábado, fomos recepcionados pelo casal Marilu e Bomtempo que abriram o imenso coração, almas fraternas, e as portas da sua residência abrigando a nós todos. Anfitriões perfeitos. Churrasco impecável, cervejas variadas e geladas, queijos caseiros, mesa de frios, patês, pães e torradas, pingas diversas inclusive a famosa “Havana”, ajantarado mineiro, sobremesa, doces, bolos, caldos, sopas e o tradicional cafezinho. Tudo com fartura.
As esposas, sempre criativas, sempre elas, inventaram um casamento do Jeca com direito a Quadrilha e quiproquó. O Cacá encarnou um pitoresco padre alemão, o Felício um cordato sacristão que o Cacá denominou de junctório (adjutório). Minha esposa Lourdes, a noiva, eu a contragosto, o noivo. O Dilermando vestiu-se de mulher e desempenhou com perfeição, a quenga, a amante.  Quis impedir o casamento, mas o Cayle armou-se da autoridade de xerife e interveio como se fosse um coroné, chefe político do interior e obrigou a realizar a cerimônia. O Bomtempo portou-se como um pacato Juiz de Paz.
A Adélia, esposa do Caburito, que sabe tudo a respeito desta tradição junina, dirigiu a encenação e orientou a jovem Ana Cláudia, filha do Fernando (Guarani), na marcação da Quadrilha, com direito a balancê, tour, caminho da roça e anarriê.
Todos se mostraram uns verdadeiros pé-de-valsa no arrasta-pé acontecido no Arraiá de Marilu e Bomtempo. Aproveito para agradecer ao casal por nos ter proporcionado momentos tão especiais em nossas vidas. Falo por mim e a Lourdes, mas creio que falo em nome de todos que tiveram a felicidade de estarem presentes neste Encontro.
E voltando ao início desta crônica, relembro que o pontapé inicial foi ter visto uma reportagem sobre a loja “Ave Palavra” do Brasinha, na cidade de Cordisburgo terra da Gruta de Maquiné, do fabuloso escritor João Guimarães Rosa e do Márcio Evandro Rocha Machado. E o apelido do Márcio na Escola era Brasinha, tirado de uma revista infantil da época onde o personagem era um diabinho implicante e possuía generosas orelhas.
Pois é Márcio Evandro, quando puder apareça nos nossos Encontros. Já se passaram 51 anos desde a nossa Formatura em Mestre Agrícola em 1968, no entanto você permanece na BOA LEMBRANÇA dos seus sexagenários amigos.

ADENDO
E na nova turma que começava o primeiro ano ginasial tinha os meninos mineiros de Ubá (Afonso Silva, Daniel de Paula Pereira – o saudoso Didi, Luiz Antônio Barbosa Brandão, o saudoso Zé do Gora, Eli Carlos Vieira, Francisco de Paula Soares Mól Filho, José Pereira Arruda – o saudoso Juca Mulato, Marcelo Teixeira Rodrigues, Mário Antônio de Oliveira Mól, o Índio); Desterro do Melo (Antônio Araújo Tafuri); Tocantins (Antônio Teixeira das Graças, o saudoso Canarinho); Rio Pomba (Antônio Carlos Costa Soares – o Totõe Puxadinha, Antônio Carlos Pereira Mota – o Jacintinho, José Raimundo da Silva, Reinaldo Lima Silveira, o Risadinha, Roberto Caetano Gonçalves – o saudoso Betinho, Sebastião Carlos da Silva); Santana do Campestre – Astolfo Dutra (Waldir Bonato – o Caburito); Piraúba (Antônio Victor Vecchi Vieira e José da Silveira Oliveira – o saudoso Ziquinha); Rodeiro (Carlos Eugênio Martins – o Cacá); Mercês (Hélio Lamas de Faria, o Surubim, José Luiz  Rezende Campos, o saudoso Zé Lolois, Paulo Francisco de Abreu – o Sá Onça); Guidoval (Luiz Américo Ferreira, Ildefonso José Vieira, o , José Tarcísio Ribeiro Pinto, o Perereca); Inhapim (José Fernandes da Silveira, o saudoso Tampinha); Piracicaba (José Geraldo de Lima); Tabuleiro (José Luiz Dutra Toledo, o saudoso Zé Lolois); Guarani (Luiz Antônio Dias Guadereto, o Bolão e Pedro Moreira Henriques); Araponga (Marcos Antônio Macedo – o Porém).
E os meninos cariocas da gema do Rio de Janeiro (David Araújo Leal, Luiz Carlos Carvalho Campos – o saudoso Zoca, Paulo César Cavalcante Maia); e os cariocas do brejo de Juiz de Fora (José Augusto Carvalho Romano e Paulo Alexandre Bernardes Silva – o Tupi). Tinha também o João Baiano (João Fernandes Coelho) um maranhaense que nasceu na cidade de Carolina e hoje reside em Janaúba.
Vieram ainda, depois, juntar-se a esta turma que formou em Mestre Agrícola em 1968 o Lincoln José Lima Campos de Patrocínio do Muriaé e o grande zagueiro da seleção da Escola, o Mauro Cezar Souza Vieira – o Muzambinho, de São Sebastião do Paraíso.


GORJETA
O Casório pode ser visto YouTube: https://youtu.be/5XixNzaKOXg

Curiosidade:
Nesta crônica foram mencionados 66 ex-alunos do Ginásio/Escola/Colégio Agrícola de Rio Pomba

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Paulo Roberto de Paula Sancho


No Encontro de ex-Alunos GARP/EARP/CARP realizado no IFSudeste - Campus Rio Pomba no dia 03/21/2016, o Paulo Roberto de Paula Sancho contou, no Salão Nobre, a melhor história, dos tempos de estudante no Colégio.

E por isto foi merecedor de receber, como prêmio, um “Bandeijão” que por muitos acolheu as nossas refeições feitas sobre a coordenação, em dias alternados, pelo Chico e Tatão.

Agora, no nosso Grupo de WhatsApp “Pintos de Granja” recebemos a triste notícia do seu falecimento ocorrido em 06/09/2019.

Que DEUS na sua infinita sabedoria e bondade acolha a alma do nosso amigo e colega Paulão.





quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Convite de Formatura (CARP) - Formandos de 1971

Convite de Formatura (CARP) 
(Formandos de 1971)












Abaixo, Ildefonso Dé Vieira e a sua Madrinha, a Professora Dalva Franco.


quarta-feira, 3 de abril de 2019

Prof. Paulo Bomtempo – 80 anos


Prof. Paulo Bomtempo – 80 anos

No dia 31/03/2019 o Professor Paulo Tarcísio Bomtempo completou 80 anos de idade. Foi um dos fundadores do Colégio Agrícola de Rio Pomba (CARP), onde lecionou, sem exagero, para milhares de alunos até se aposentar.
Um Grupo desses ex-alunos, mais de cem, que se comunicam através do WhatsApp,  resolveram prestar-lhe uma singela homenagem, confeccionando uma placa alusiva a esta data especial, além de escrever  pequenas mensagens pessoais.
Para representar a esses alunos, nada mais prático e justo, que os conterrâneos que ainda residem em Rio Pomba, abraçassem e confraternizassem com o Mestre Bomtempo que mesmo passados mais de meio século permanece na memória de todos que tiveram o privilégio do seu convívio, assistindo as suas magnas aulas.
Recebidos pela simpatia da Dona Therezinha, compareceram à residência do Professor Bomtempo os CARPIANOS José Geraldo Quintão Senra (Bubu), José Soares Furtado (Dezinho), Reinaldo Lima Silveira, Ozanan de Paula Pereira, Luiz Gonzaga Alves (Pelinha) e Paulo Mendes.
Além da boa prosa, reminiscências, saborearam um bom vinho, sucos e salgadinhos.

Abaixo, algumas fotos do encontro.