sábado, 27 de março de 2021

Encontro Carpiano em Várzea da Palma (Casório no Arraiá de Marilu e Bomtempo )

 Encontro Carpiano em Várzea da Palma

            No dia 12/07/2019, uma sexta-feira, Lourdes e eu fomos a Várzea da Palma participar da confraternização promovida pelo casal Marilu e Bomtempo (Batatão). Assim como eu, outros ex-alunos andaram quilômetros e mais quilômetros só para encontrar por alguns momentos com amigos desaparecidos na estrada do tempo, na poeira da vida, por mais de 50 anos. Encontrar, contar, recontar, as mesmas e repetidas histórias, pronunciadas por bocas amigas. Ouvindo as velhas cantilenas, como se fosse novidades, notícias de primeira mão. E como eles já adentraram estas tortuosas linhas, o melhor que eu posso fazer é dar-lhes voz, dar-lhes abrigo. 

E vieram CARPIANOS de diversos pontos do país. O Dilermando Duarte Álvarez Vieira saiu de Bom Jesus, no Piauí; Luiz Fernando Homem de Carvalho, o Carretão, veio de Rondonópolis, Mato Grosso e Rosemberg Martins do Rio de Janeiro; Calado, que não perde uma farra por nada, veio de Vila Velha no Espírito Santo; Careca (Eduardo Ivan Riccaldone) deslocou-se de Jacinto-MG; sairam de Rio Pomba José Soares Furtado (Dezinho) e Luiz Gonzaga Alves (Pelinha) e de Santana do Campestre o craque futebolístico o Waldir Bonato (Caburito).  Os filhos do Sô Agnelo Martins, Cacá e Cayle, deslocaram-se, respectivamente, de Juiz de Fora e Diamantina; Clóvis saiu de Carandaí e João Baiano de Janaúba. Vieram de Belo Horizonte Ronaldo (Holandesa), Valdir Moreira Campos, Fábio (Girafa), Manoel Navarro, Luiz Américo Ferreira e Ildefonso Dé Vieira; Fernando (Guarani) saiu de Contagem. Felício Siqueira saiu de Sete Lagoas e José Xavier Gonçalves (Zezinho Boquinha) de Brasília de Minas; José Márcio Vargas Liguori (Fazendeiro), Osmar Valentim Gouveia Filho (Cebolinha) e o Luiz Alberto Palma (Pisca), vieram de Pirapora. Somei na ponta do lápis, foram 10.966 km rodados, quase daria para andar o perímetro equatorial da terra que é de 12.756 km. 

O aquecimento do Encontro ocorreu ainda na noite de sexta-feira. A turma se reuniu no Bar e Restaurante Porto do Peixe pertencente ao filho do Fazendeiro, com ótimo atendimento, cerveja gelada, tira-gostos variados e preço justo.

O Fábio Girafa levou o seu baú instrumental, eu ia falar “parafernália musical”, mas vai que ele possa achar ruim. E cantaram o Calado, Pelinha, Fábio, eu e o Cayle que a cada dia melhora a sua performance. O rapaz anda praticando voz e violão, repertório afiado. 

No dia seguinte, 13/07/2019, sábado, fomos recepcionados pelo casal Marilu e Bomtempo que abriram o imenso coração, almas fraternas, e as portas da sua residência abrigando a nós todos. Anfitriões perfeitos. Churrasco impecável, cervejas variadas e geladas, queijos caseiros, mesa de frios, patês, pães e torradas, pingas diversas inclusive a famosa “Havana”, ajantarado mineiro, sobremesa, doces, bolos, caldos, sopas e o tradicional cafezinho. Tudo com fartura. 

Casório no Arraiá de Marilu e Bomtempo 

As esposas, sempre criativas, sempre elas, inventaram um casamento do Jeca com direito a Quadrilha e quiproquó. O Cacá encarnou um pitoresco padre alemão, o Felício um cordato sacristão que o Cacá denominou de junctório (adjutório). Minha esposa Lourdes, a noiva, eu a contragosto, o noivo. O Dilermando vestiu-se de mulher e desempenhou com perfeição, a quenga, a amante.  Quis impedir o casamento, mas o Cayle armou-se da autoridade de xerife e interveio como se fosse um coroné, chefe político do interior e obrigou a realizar a cerimônia. O Bomtempo portou-se como um pacato Juiz de Paz. 

A Adélia, esposa do Caburito, que sabe tudo a respeito desta tradição junina, dirigiu a encenação e orientou a jovem Ana Cláudia, filha do Fernando (Guarani), na marcação da Quadrilha, com direito a balancê, tour, caminho da roça e anarriê. 

Todos se mostraram uns verdadeiros pé-de-valsa no arrasta-pé acontecido no Arraiá de Marilu e Bomtempo. Aproveito para agradecer ao casal por nos ter proporcionado momentos tão especiais em nossas vidas. Falo por mim e a Lourdes, mas creio que falo em nome de todos que tiveram a felicidade de estarem presentes neste Encontro. 

Amigo Francisco BOMTEMPO de Oliveira você ficará em nossos corações, nas nossas preces e saudades.







































 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Maria Marotta completa 94 anos (Supersecretaria, Professora, Fada Madrinha dos alunos do Colégio Agrícola de Rio Pomba)

 

Maria Marotta completa 94 anos

Supersecretária, Professora, Fada Madrinha dos alunos do Colégio Agrícola de Rio Pomba

 

Querida, Estimada e Inesquecível Maria Marotta,

Neste dia tão especial quando comemora mais um ano de vida, nós um grupo de ex-alunos da Escola, depois Ginásio e Colégio Agrícola de Rio Pomba, queremos parabenizá-la e lhe desejar Felicidades, Saúde, Paz e Sabedoria. Que Bênçãos Divinas se derramem sobre a senhora e toda a sua Família!

A senhora, mesmo sem ter uma cátedra para lecionar, foi professoral e mestra, nos ensinando as melhores lições que se poderia ofertar a meninos, na maioria de origem humilde, a nos tornarmos bons e dignos cidadãos.

Exerceu o cargo de supersecretária com competência, administrando com eficiên­cia o funcionamento geral da escola. Tornou-se a FADA MADRINHA, protetora de todos os alunos, indistintamente. Não conhecemos um só aluno que estudou no Colégio que não tenha uma boa história para contar da senhora, seja de uma ajuda, conselho ou um carinho.

E é em retribuição a toda esta dedicação que teve em ajudar o próximo, que mesmo passado mais de 50 anos, vimos prestar esta singela homenagem em GRATIDÃO por tudo que fabulosa MARIA MAROTTA representou, representa e sempre representará para nós, em nossas vidas. 

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!